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Foto do escritorMar Bahia

Parque Marinho da Barra tem decreto assinado

Neste sábado (13), às 10h, será assinado no deck do Forte Santa Maria o decreto municipal que cria o Parque Municipal Marinho da Barra. A área situada na entrada da Baía de Todos-os-Santos fica entre dois fortes: o próprio Santa Maria e o Santo Antônio (Farol da Barra), em uma região que passará a contar com ações efetivas para a preservação ambiental.

Foto: Divulgação

O decreto prevê a preservação dos resquícios históricos do local, regras para o controle de pesca, do trânsito de embarcações motorizadas e atividades que causem impactos negativos ao ecossistema marinho. Além das ações de preservação, haverá uma preocupação com o fomento de atividades ligadas ao turismo ecológico, pesquisas científicas e práticas de educação ambiental, em uma iniciativa coordenada pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis).

O Parque Pioneiro no país, o Parque Municipal Marinho terá uma área de 701.799,48 m², englobando três naufrágios que ocorreram na região da Barra nos séculos XIX e XX: o Bretagne (1903), Germânia (1876) e o Maraldi (1875). O parque foi idealizado por um grupo de moradores da Barra, admiradores do ambiente marinho. Segundo pesquisadores, um dos resultados esperados com a criação do parque, previsto no PDDU e Louos, é o repovoamento da área por espécies de peixes que deixaram de existir no local ou que estão cada vez mais raros. O aumento dessas espécies vai beneficiar, inclusive, regiões próximas. Atividades como mergulho de contemplação, surf, SUP, barcos à vela, natação e outras que não gerem prejuízos continuarão sendo realizadas no local.

Audiência – Em novembro de 2018, a implantação do Parque Municipal Marinho da Barra foi discutida em audiência pública realizada no Instituto de Biologia da UFBA, em Ondina. Participaram especialistas em meio ambiente, representantes do 2º Distrito Naval da Marinha, moradores do bairro e estudantes, além de representantes da Prefeitura. O projeto de implantação da área de conservação foi elaborado com base em estudos desenvolvidos pela Ufba, Unifacs e IFBahiano, além de parceria com o grupo Fundo da Folia.

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