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Foto do escritorMar Bahia

O mar em tempos de pandemia: mergulhando nas águas da realidade


Foto: Reprodução/Submerso

Um dos cenários mais concorridos na Baia de Todos os Santos, o mar do Porto da Barra, agora está vazio. No entorno, entretanto, centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade social, seguem em busca de sobrevivência. Atento a esta realidade, o instrutor de mergulho Robson Oliveira decidiu tomar uma iniciativa, desta vez em terra. "Estamos fechados desde o inicio da pandemia. Um dia quando cheguei na porta da loja vi muitos pedintes e comecei a doar o que tinha. No dia seguinte, tive a ideia de fazer uma comida para eles, como sopa, cachorro quente, numa média de 150 entregas. Depois disso, comecei, junto com meu irmão, a fazer quentinhas mesmo, cerca de 300 por dia. Agora, já estamos fazendo isso há 75 dias, de segunda à sábado, sem parar em momento algum", declara Robson.

Foto: Reprodução/Submerso

De acordo com ele, além dos moradores de rua, a iniciativa atende também a trabalhadores informais e animais em estado de abandono. Não há apoio de nenhum órgão nem instituições parceiras. "Tudo que fiz até o momento foi por conta própria, comprei fogão, geladeira, freezer, microondas para poder atender a estas pessoas. Eu cheguei a pedir apoio a alguns restaurantes aqui do Porto, mas infelizmente não tive um retorno. Mas, contamos com o apoio fundamental de amigos e seguidores que doam o que podem para que esta ação continue", revela.


Como a retomada do turismo e da abertura das praias ainda é incerta, eles seguem mergulhando em outros tipos de necessidades. "Até lá, vamos fazendo o que é possível, acreditando que uma hora vai passar", conclui. Quem desejar colaborar com o projeto pode entrar em contato pelo (71) 98705-6860.

Foto: Reprodução/Submerso


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